Sofistas

domingo, 21 de junho de 2009


Sem dúvida os sofistas tiveram uma importância significativa para a filosofia, apesar de serem criticados por filósofos de peso, não há como desconsiderar a sua relevância. Podemos dizer que os sofistas eram os professores do saber, profissionais remunerados, que ensinavam a arte da argumentação e persuasão, estes conhecimentos constituíam elementos decisivos para o cidadão na democracia grega, há de se considerar que eles não tinham uma busca desinteressada na verdade, queriam obter lucros mediante aos ensinos, desta forma surgiram as criticas por Platão, Sócrates e outros aonde diziam que os sofistas eram aparentes e não efetivos por ensinarem doxa (opiniões) de um interesse específico sem se preocupar se era efetivamente a verdade. Importante destacar que os sofistas realizaram uma verdadeira revolução intelectual, deslocando o eixo da reflexão da physis (natureza) e do cosmos para o homem e para aquilo que concerne à vida do homem como membro de uma sociedade, eles contribuíram para a mudança da perspectiva cosmológica para a ênfase nos problemas antropológicos, privilegiando também a nomos (lei) no lugar da physis. Com os sofistas inicia-se o período humanista da filosofia os temas predominantes foram relacionados com a cultura; ética, política, religião, educação, arte. Uma contribuição importante dos sofistas foi com relação a Areté(virtude), eles trouxeram novo entendimento de Areté, até aquele momento se pensava que ela dependia da nobreza de sangue, acreditava-se que se nascia virtuoso, na época, a virtude estava também muito ligada com o aspecto físico, acreditava-se que o guerreiro era virtuoso, pelo fato de estar destinado a se envolver em perigos na guerra, para eles virtuoso era aquele que se submetia a bela morte, o morrer jovem em guerra. Os sofistas trouxeram a relação da Areté com o saber; virtuoso é aquele que tem uma participação ativa nas atividades políticas (polis). Com isso os sofistas se oporam aos aristocratas, esses defendiam que se nasce com a virtude, que ela não é apreendida, já os sofistas acreditavam que o saber (virtude) pode ser adquirido, foram também chamados de iluministas gregos por darem confiança ilimitada nas possibilidades da razão, valorizavam um juízo a partir do próprio homem, defendendo a concepção de que não há um verdadeiro absoluto. Não se pode deixar de reconhecer as influências que os sofistas tiveram de suas origens nas colônias gregas; a primeira é o fato de estarem a par da tensão entre o “Ser” vindo da escola eleata (Parmênides) e do “devir”, falado por Heráclito, a segunda influencia é absorvida mediante um ideal de Heródoto no qual, se afirma que; aquele que vence hoje, será o derrotado de amanha, de modo que os sofistas viam uma igualdade grega perante outros povos, e por tanto, não se fixavam tanto em leis, regras, costumes e idéias dos gregos, eles exaltavam a tensão entre as idéias contrárias, opiniões que lutavam entre si.

Conhecimento a partir de Heráclito e Parmênides

segunda-feira, 8 de junho de 2009


Os primeiros filósofos tinham uma preocupação na forma de como se dava o conhecimento, Heráclito e Parmenides foram dois grandes filósofos que se diferenciavam com relação a verdade e o conhecimento. Heráclito acreditava que tudo não cessa de se transformar perenemente, portanto, via o conhecimento mediante a dois aspectos, primeiramente o conhecimento dos nossos sentidos e, por segundo, o conhecimento que o nosso pensamento alcança, o primeiro nos oferece a imagem da estabilidade e o segundo alcança a verdade como mudança contínua. Parmênides diferentemente de Heráclito acreditava que o conhecer é alcançar o idêntico, o imutável, para ele o conhecimento é gerado pelo entendimento daquilo que o ser é em sua identidade profunda e permanente, em sua identidade imutável.

A criação Pelasgiana


Para entender este mito é necessário primeiramente conhecer a deusa Eurínome; de acordo com a mitologia grega, ela foi o protótipo da deusa Criadora grega e a mais importante divindade dos pelasgos, o povo “aborígene” que ocupou a região da Grécia em tempos pré-históricos antes da invasão jônica e dórica. Eurínome quer dizer algo como "aquela que governa de longe", e seu culto se espalhou por todo o Mediterrâneo, servindo de base para a maioria das religiões da área. Ela está associada ao mar e dentre os títulos atribuídos a ela, alguns são a Grande Deusa, Mãe Primordial, a Criadora do Universo, a Governante, Deusa do Universo, Deusa de Tudo, e Aquela Que Se Move Na Eternidade. Na Suméria ela era conhecida como Iahu 'Anat, que significa "pomba sublime".
No começo a grande deusa Eurinome, surgiu do vazio e não tinha nada em que dançar senão o oceano, que ela separou do céu. Quando bailou virada para o sul, seus movimentos criaram o vento Norte, que ela esfregou nas mãos para formar a grande serpente Ofíon. À medida em que a deusa continuou a dançar, com vitalidade crescente, a serpente escitou-se e acasalou com a sua criadora. Depois disso, Eurínome transformou-se numa pomba e acabou gerando um ovo primevo da criação. Ordenou que Ofíon se enroscasse sete vezes em torno do ovo, para chocá-lo. Foi o que fez a serpente, e daí brotou toda a criação – O Sol, a Lua, as montanhas e os rios, todos filhos de Eurínome. O casal primevo mudou-se para o monte Olimpo, mas Ofíon irritou-se com as bravatas de sua mulher e tornou-se ameaçador. Eurínome recusou-se a aceitar as ameaças e, depois de ferí-lo na cabeça, com seu calcanhar e de lhe arrancar os dentes a pontapés, exilou-o nas profundezas subterraneas . A deusa criou então os Titãs e as Titânides, bem como o primeiro homem, Pelasgo, origem dos pelasgianos que veio das terras sombrias da Arcádia e ensinou a seus seguidores a sobreviverem no mundo (baseado na versão de Robert Graves)
Este é um dos diversos mitos que relatam a respeito da criação, é um dos mitos mais antigos que possuímos a partir da invenção da escrita, até o século VIII, Eurínome teve a primazia no culto em Delfos, e este mito retrata a humanidade no período Paleolítico, aonde o ato sexual não era associado a gravidez e as culturas não tinham conhecimento sobre o papel reprodutor do homem, acreditava-se que ganhavam bebes por si próprias, ou através de picadas de insetos, determinados tipos de comida, etc.
O que me chamou a atenção foi perceber a semelhança entre este mito e uma passagem bíblica relatada em Genesis 3.15: E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.Nesta passagem é exposto as conseqüências do pecado original ao homem, no texto, a inimizade acontece entre a mulher (Eva) e a serpente (Lúcifer), a partir do momento em que a mulher comeu do fruto proibido e seduziu o homem também fazê-lo, se tornaram mortais. Nota-se que, no mito de Eurínome a relação entre a mulher e a serpente é uma relação muito próxima, mas não pouco conflituosa, de semelhante modo ocorre em Genesis, a serpente conseguiu seduzir Eva, porém, recebeu por isso maldição. Posteriormente o cristianismo vai explicar que a mulher referida no texto teve seu cumprimento máximo na pessoa de Maria, mãe de Jesus, e o nascimento de Cristo se refere a semente gerada por ela.

Fedro - Platão


Platão começa seu livro com um diálogo entre Fedro e Sócrates referente as principais idéias do discurso de Lísias. O diálogo pode ser dividido em duas partes, a primeira que se preocupa em expor o discurso de Lísias e relata o primeiro discurso de Sócrates, que assume um caráter consensual, norteado a partir de um doxa comum, e a segunda parte que consiste no segundo discurso de Sócrates que, se diferencia do seu primeiro discurso, levando a idéia do Amor para uma esfera filosófica. Portanto o livro ramifica-se em uma dupla direção e se efetua em dois diferentes discursos: um primeiro, onde se explicita e se efetua a ordenação formal do discurso de Lísias; e um segundo, crítico, onde Sócrates contraria a forma e se subverte o conteúdo da defesa de Lísias para introduzir a concepção filosófica do amor. Evidente que entre estes discursos há inferências do leitor do discurso, Fedro.
A primeira parte do livro traz em um primeiro momento, uma critica ao amoroso e também ao amor, dentre os axiomas contidos estão as idéias de que o amoroso é um louco que se deve desconfiar, que o aperfeiçoamento moral do amado é tornado como impossível por aquele que é amoroso, também ressalta que no relacionamento há a inconstância daquele que é amoroso e a constância daquele que não o é, evidenciando um, sendo levado por seus impulsos e o outro preso pelo seu amante, comenta sobre o ciúme do amoroso isolando completamente aquele que o ama tornando o amante desagradável por sua presença cotidiana e pela exigência que faz do amado.
Depois desta critica, há uma distinção entre as tendências ou formas particulares do desejo (inato ou adquirido), bem como o princípio que o determina (instinto ou razão) (237d-238c). O amor é então concebido em função de seu caráter irresistível, de sua força destemperada. Desse modo, há uma crítica ao desejo, tornando a potencia de Eros, por definição, condenável ou censurável, esse fator é utilizado para justificar a paradoxal defesa de Lísias de um Eros sem amor.
A partir desta subestimação do desejo e do amor do amante, inicia-se o Segundo discurso socrático. A refutação socrática do discurso de Lísias que condena o amor-paixão e defende um amor sem amor, se desenvolve no sentido oposto e pretende demonstrar que o delírio e a possessão divina representam antes um benefício ou um dom. Dádiva dos deuses e fonte de sabedoria, a loucura divina se distingue da loucura vulgar, cuja causa é devida às doenças do corpo. É da mania (desejo) divina que provém nossos maiores benefícios: é ela que inspira as profetizas de Delfos e as sacerdotisas de Dódona, concede, pelo elogio dos poetas, a imortalidade dos heróis (244a-245a). Reconhecendo o amor como um delírio procedente de Eros, divina loucura, considera-se nisso signos da graça de um deus e, igualmente, um benefício (245c). Todo o segundo discurso socrático visa, com efeito, relacionar os benefícios e as virtudes que decorrem, naturalmente, da inspiração erótica, com isso não há uma critica ao desejo, mas sim, uma nova concepção do mesmo mostrando que o desejo, que define o amor, pode contrariar voluntária e deliberadamente o apetite. O desejo, que “resiste” ao apetite, já indica a existência no interior da alma de outro princípio de determinação. O próprio discurso de Lísias ao se pretender “resistente” ao apetite já reconhecia implicitamente a possibilidade de outra forma de amor. Sócrates também no seu discurso se preocupa em fazer uma conceituação da Alma ressaltando que é a partir da Imortalidade da Alma onde se extraem os fundamentos para considerar a natureza das ações e afeições. A imortalidade da alma se verifica a partir da noção de movimento (kinesis), Definida como “aquilo que se move a si mesma” (autokineton) (245c), a alma, pode ser concebida como um princípio (arché).
O princípio não corresponde sempre a algo que nunca começa a existir, ao contrário, é algo a partir do qual começa a existir tudo aquilo que existe. A título de princípio da geração (gênesis) e do movimento, a alma é, por conseqüência, incorruptível, ou seja, imortal (athanatos) (245d).
Sócrates defende que a alma é, também, um princípio epistemológico, potência espontânea que faz pensar. O próprio conhecimento é uma função privilegiada da alma na medida em que deriva dessa atividade ou movimento da inteligência (nous) que consiste em retornar (recordar) à natureza constitutiva das coisas.
Pelo seu equivoco, Sócrates sente-se obrigado a realizar uma retratação (palinodia) à profanação realizada em seu primeiro discurso, trazendo desta forma um novo entendimento do amor mítico. Ele defende que Eros age sobre a alma humana impulsionando-a “em direção à busca de uma satisfação que transcende a experiência terrestre”. O discurso filosófico sobre Eros implica considerar a dupla natureza do homem e explicitar a natureza da alma, seus estados e atos, a sua relação com o corpo. Eros portanto, passa a ser tornado como filósofo, como aquele que se endereça a verdade. Também relacionando o amor com a divindade, Sócrates expressa que cada homem escolhe, o amor segundo o seu caráter e em função daquilo que pôde outrora contemplar, do mesmo modo, considera o objeto escolhido a partir da imagem que tem da divindade (252d). É sob o signo e à imagem das diferentes divindades que se apresentam as diferentes formas de amar.
Sócrates conclui o diálogo com a apresentação daquilo que entende como amor ideal, que em seu entendimento é o amor do filósofo, é nele aonde a melhor parte da alma sai vitoriosa, é um modelo de virtude ou de excelência, correspondente ao modelo de vida exemplar. Constitui-se de um convite ao amado para que abandone sua condição de objeto e se torne, ele também um sujeito ativo (amante). A afeição que o amado nutre pelo amante deve, igualmente converter-se nessa “afinidade” (philia) pela sabedoria (sophia) e nesse amor pela verdade, diz-se: philosophia. O amado deve tornar-se, à semelhança do amante, um amigo da sabedoria e um amante da verdade, um filósofo. O Eros filosófico, pela reciprocidade que exige, faz nascer um anteros, um contra-amor que se origina no amante, mas que faz confluir ambos em direção à verdade. O amante-filosófico, aquele a quem se deve ceder, reflete a imagem do amado e este como em um espelho vê-se refletido a si próprio e acaba por ceder a esse amor e a seus fins elevados (245d - 256a). A sabedoria do filósofo consiste, com efeito, em conjugar o intuitivo e o racional e em saber que a verdade não se liga a nenhum conteúdo particular e não se reduz a nenhuma fórmula especial.
Ao lermos o livro, percebemos que Platão, utilizando-se do dialogo entre Fedro e Sócrates consegue trazer um entendimento inovador no que se refere a relação entre; amor, amante e amado, aplicando o método dialético pela contraposição entre um discurso mítico e racional até o momento que chegam ao dialogo tido como filosófico, apesar disso, Platão não deixa de lado o caráter mítico do amor, percebe-se no dialogo que o mito não é só passivo, mas dialoga ativamente com a razão também.
Platão deixa claro que, a verdadeira função da filosofia é educar a alma: A verdadeira retórica, consiste em educar a alma através do viés da verdade, não levando em conta desejos particulares, por isso Platão indicou uma nova pedagogia a filosofia, tendo em vista conduzir a alma e torná-la melhor, ele considera que o fato de educar a alma não pode ser dado mediante a uma analise ou definição, conceitos, apenas através de uma mediação por imagens, há com isso um paradoxo, aparta-se da matéria e ao mesmo dela participa-se com ela.
Observamos também que Platão, com relação ao amor filosófico, define o amado possuindo uma ação ativa na relação indo em direção ao amante, o jogo dos contrários a sedução faz com que os dois mantenham a relação, mas isso não faz com que tenham ausência de seus papeis, ambos se preservam em seus estados mas são misturados em Amor, não se pode pensar em um sem ligação a outro.

Refutações Sofísticas


Aristóteles começa o texto trazendo a idéia de que alguns raciocínios são genuínos, outros parecem que são mas não o são, com isso, começa uma discussão referente a refutações sofísticas, aquelas que parecem ser refutações mas são falácias, de acordo com Aristóteles isso não ocorre simplesmente com argumentos mas sim, em toda parte mediante a similaridade entre o genuíno e o simulacro. Esta realidade ocorre tanto na realidade física quanto na inanimada, desta forma, o autor sintetiza que existem tanto silogismos quanto refutações que, embora pareçam autênticos, não o são.
Ele se preocupa também em subdividir os argumentos empregados na discussão, para ele existem os: instrucionais; que são aqueles que raciocinam a partir dos princípios relativos a cada assunto e não das opiniões do locutor, os dialéticos que são aqueles que raciocinam a partir de premissas comumente aceitas, contraditoriamente a uma tese dada, os examinacionais que são aqueles que raciocinam a partir de premissas que são aceitas pelo locutor e que qualquer um que pretenda adquirir conhecimento do assunto está comprometido a pensar através da maneira que o assunto foi definido, por tanto consiste no contra-argumento, e os contenciosos que são aqueles que raciocinam ou aparentam raciocinar para uma conclusão a partir de premissas que parecem ser comumente aceitas mas não o são, se colocam então como uma falsa aceitação de idéias.

Diante disto, Aristóteles expõe metas que polemizam a aceitação de idéias, esses alvos são levados a cabo por aqueles que argumentam como competidores e rivais tentando levar o seu opositor para diferentes conclusões, as metas são: refutação, que é o argumento que invalida uma opinião, a falácia, esta que constitui-se de argumentos que parecem verdadeiros, opinião extraordinária (paradoxo) meta que visa deixar evidente um argumento correto mas que tem como conclusão um argumento errôneo, o solecismo que interessa em fazer o responsável discursar em termos rudimentares ou incultos (expressão não-gramatical), e por fim a meta de reduzir o interlocutor a redundância.
Aristóteles então informa que há duas formas de refutar; a primeira é aquela que tem relação com a linguagem e a segunda aquele que não tem essa relação. Na primeira forma, há uma divisão entre: homonímia (a equivocação), a ambigüidade (o que pode ser entendido igualmente em duas acepções), a combinação (quando as palavras só fazem sentido quando estão combinadas, a divisão (quando a frase dividida, não propõe o mesmo significado, mesmo quando é tomada como um todo), a prosódia e a figura de linguagem (o que não é o mesmo é expresso da mesma forma).
As refutações que não se reportam a linguagem são identificadas pelo autor em sete causas: as ligadas a falsa equação do sujeito e do acidente, que consiste na adição do atributo de uma coisa a cada um dos acidentes daquela coisa, aquelas nas quais uma expressão é empregada absolutamente, ou não absolutamente, fazendo com que predicados opostos possam ser utilizados de forma similar, as ligadas à ignorância da natureza da refutação, onde não fica definido de forma clara o que é a refutação, aquelas ligadas ao conseqüente, ocorrem quando há uma conversão falsa do conseqüente, as ligadas à suposição do ponto original a ser demonstrado; quando se quer provar o que não é evidente por si mesmo mediante a ele mesmo, as de confusão da causa com o que não é causa, como ocorre nos argumentos retóricos, procurando por contradições entre as opiniões do respondente e ou suas próprias afirmações ou as opiniões daqueles cujas palavras e ações ele admite estarem corretas e por fim, a causa gerada pela reunião de várias questões em uma, ele aponta a proxilidade como recurso para a construção de uma refutação, neste sentido afirma que a refutação está relacionada também a rapidez, a ira e o espírito de contenda.
Aristóteles conclui refutações sofisticas trazendo em pauta a discussão das fontes das questões e do como devem estas ser formuladas nos argumentos litigiosos. Ele coloca como objetivo tratar da resposta, de como são produzidas as soluções, de quais são seus objetos e a qual propósito tais argumentos servem, sua advertência é de que devemos argumentar com plausibilidade e fazer isso com a verdade, resolvendo as questões em conformidade com a verdade.
O texto traz de forma bastante sistemática vários elementos importantes no tocante a refutações, embora haja a subdivisão constante de formas, ele se faz importante para a analise e argumentação frente a diferentes refutações empregadas em textos filosóficos.